Recentemente pediram-me para falar sobre o tema “novas tecnologias e psicopatologia“, nas jornadas de Psiquiatria do Hospital Garcia de Orta. Realmente é um tema muito atual, desafiante, mas também extremamente complexo e extenso… Só refletir no que são “novas tecnologias” me deixou intrigado. Tanto como estudar a sua relação com a saúde (ou, neste caso, a doença) mental. Mas aceitei o desafio e lá estive esta semana a apresentar algumas coisas que estudei.
As grandes conclusões são que as novas tecnologias são parte integrante do ecossistema em que os seres humanos habitam e que, sem dúvida, influenciam o nosso cérebro… talvez mesmo ao ponto de o eventualmente modificar! Que apesar das “novas tecnologias” estarem ainda a “anos-luz” das maravilhas que o nosso cérebro consegue fazer, elas evoluem a um ritmo impressionante e, é verdade, que o nosso “velho cérebro” (que demorou muitos milhões de anos a evoluir para a forma como se encontra hoje) poderá ter algumas dificuldades em se adaptar às mesmas.
Mas, na realidade, como em tudo o que se passa na nossa vida, o risco de “as novas tecnologias” nos deixarem “doentes” depende da forma como são utilizadas e dos mecanismos que utilizamos para nos defendermos. E que, aparentemente (digo isto porque não houve ainda tempo suficiente para responder a todas as questões), as “novas tecnologias” tanto podem trazer benefícios como malefícios.
Gostaria também de partilhar este conhecimento com os leitores do blog e da página de facebook. Portanto, aqui fica a apresentação, esperando que gostem e que vos seja útil para refletir sobre esta temática.
A pensar e a refletir.
DG 2019