Kurt Donald Cobain, nascido em Aberdeen a 20 de Fevereiro de 1967 foi um cantor, compositor e músico, famoso por ter sido o fundador, vocalista e guitarrista da banda grunge Nirvana.
Um génio musical sem dúvida, mas atormentado por… sabe-se lá o quê!?… Sabe-se que era um consumidor de drogas pesadas e abusava de álcool, que foi diagnosticado em criança com perturbação de défice de atenção e hiperactividade, sabe-se que escreveu uma música genial chamada “lithium” (o principal medicamento para tratar a doença bipolar). Sabe-se que se suicidou em 1994 deixando um legado musical de excelência e uma legião de fãs em choque.
Existem dúvidas se sofria ou não de doença bipolar, apesar da música “lithium” nunca se provou que este tomasse este fármaco ou que fosse seguido por algum Psiquiatra. Na realidade existem muitas “personalidades famosas” que se pensa sofrerem (ou terem sofrido) de doença bipolar: Jean-Claude Van Damme; Sinéad O’Connor; Vincent van Gogh; Virginia Woolf;Catherine Zeta-Jones; Abraham Lincoln; Agatha Christie; Charles Dickens; F. Scott Fitzgerald; Leon Tolstoy; Peter Tchaikovsky; Victor Hugo; etc.
É inegável que há muitos génios com doença bipolar: políticos, músicos, escritores, actores, etc. Mas a relação não é tão directa como parece. Pois quando a doença evolui descontroladamente a tendência é perder capacidades, assim como há também bipolares sem criatividade aumentada.
De um ponto de vista evolutivo parece que os genes responsáveis pela doença bipolar são vantajosos no que refere à criatividade, sobretudo quando não se expressam totalmente (ou seja não levam à doença mas sim a uma coisa chamada “temperamento ciclotímico”) o único problema é que quando surge a doença e esta não é tratada podemos ter consequências terríveis (como possivelmente aconteceu no caso de Kurt Cobain).
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Será que se poderia ter feito alguma coisa?… será que ainda poderíamos contar com génios cuja vida acabou precocemente devido a uma eventual doença mental não tratada?
DG 2013