“I know I was born and I know that I’ll die
The in between is mine
I am mine”
Gosto tanto desta música… aqui há alguns dias saiu do baú, numa playlist aleatória, enquanto conduzia. Nada como ser lembrados que só há duas coisas certas: que surgimos nesta vida e que dela iremos sair. Mas que o meio é nosso… Que é no Presente que vivemos. É interessante como as expressões artísticas, neste caso a música, tantas vezes se aproximam do trabalho que fazemos em Saúde Mental. Muitos dos doentes que sofrem de perturbações da ansiedade ou depressões, se queixam de preocupações e receios com o futuro ou, por outro lado, ruminam e angustiam-se por situações do passado. Uma das coisas que qualquer terapia tenta fazer (quer seja uma psicoterapia, ou a prática de mindfulness, por exemplo) é aproximar a pessoa do presente, realçar a necessidade de viver uma coisa de cada vez, de se ser sincero consigo mesmo… de se responsabilizar pelas suas decisões, por arriscar… por viver este “meio”, pois o único sitio onde se pode ser feliz e estar tranquilo não é no ontem, não é no amanhã, mas sim no hoje.
Abraços e boa semana
DG 2016







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