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Arquivo da Categoria: Reflexão doença mental

Viva a liberdade! Viva a paz! Viva a tolerância!

A liberdade é um dos pilares da boa saúde mental.

De facto, quando olhamos para a definição de Saúde da Organização Mundial da Saúde – “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade” – é fácil perceber que o bem-estar é muito difícil de alcançar sem se ter autonomia.

Ser autodeterminado e independente, só é possível numa sociedade livre. Poder ser e pensar de forma diferente, ter a capacidade de decidir baseada nos nossos valores, poder perseguir os nossos sonhos, comunicar livremente, são todos fundamentais para o nosso bem-estar!

É bom viver num país democrático, nem consigo imaginar como será viver num sítio em que não poderia expressar a minha opinião (como estou a fazer neste post). Tenho muita pena que tantas pessoas neste planeta 🌍 ainda vivam em regimes autoritários, sujeitos a censura, a intolerância ou a a violência.

Viva a liberdade! Viva a paz ☮️! Viva a tolerância!

Abraços

Diogo Guerreiro

 

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Estigma da doença psiquiátrica

Hoje recebi este desabafo de um paciente que sigo. 😤

😔 Fiquei triste por ver como alguém, em pleno século XXI, é discriminado de uma atividade por ter “um problema psiquiátrico ”! Certamente que esta “família” é muito tóxica. 😤

👉 Tanto que há a fazer para combater o estigma e a falta de literacia em saúde mental.

📖 No livro que escrevi escrevi “E quando não está tudo bem” tenho um capítulo inteiramente dedicado a este tema.

‼️Não há saúde sem saúde mental. Ajude, não seja um obstáculo.

 

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Entrevista RTP: Ansiedade e depressão

📺 Partilho convosco a entrevista que dei, há algumas semanas, no programa “Portugal em direto”: sobre ansiedade, depressão e focando o meu livro 📕 “E quando não está tudo bem? Como (re)conhecer e agir na ansiedade e na depressão”. 💪🧠

Diogo Guerreiro, RTP Portugal em Direto (Novembro 2022)

Espero que gostem e seja útil.
Obrigado e boa semana. 🙏

Abraços

Diogo Guerreiro

 

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Reféns das próprias emoções.

📖 Acabei de ler, há alguns dias, o livro do meu colega psiquiatra João Carlos Melo, focado na perturbação borderline.

Gostei de o ler, e achei-o muito completo e informativo, de leitura fácil e sem demasiada linguagem técnica (psiquiatrês 😉).

🚨Alerta para os principais sintomas da doença, para as teorias da sua origem, assim como para a realidade difícil destes pacientes e das suas relações íntimas.

👉 Acho o livro indicado para quem deseja conhecer mais sobre esta doença/ perturbação mental, que tão má fama tem e que está envolta numa série de preconceitos. Para quem dela padece, para quem com ela contacta ou, simplesmente, para aumentar o seu conhecimento sobre saúde mental!

🧐 Fazem falta mais livros destes, sobre as temáticas da saúde mental, envoltas sempre em inúmeros preconceitos. Escritos por profissionais credíveis e acessíveis ao público em geral.

Fica a dica. Boa semana e boa saúde mental. 🧠💪🙏

Abraços

Diogo Guerreiro

 

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Debate: a saúde mental dos pais

Agora que vem aí o início das aulas, o reboliço do dia a dia (das crianças e dos pais), o tema deste debate vem mesmo a calhar.

Vai ser no auditório sul da Feira do Livro de Lisboa.

Lá estarei eu e a Dra. Joana Martins (pediatra e autora) para um animado fim de tarde.

Convido-vos a participarem.

Abraços

Diogo Guerreiro.

 

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It’s okay not to be okay

Ontem ouvi uma figura pública dizer, perante uma enorme plateia de pessoas, no Nos Alive, que “por vezes não está ok”! E mais, o Dan Reynolds, vocalista da extremamente bem sucedida banda Imagine Dragons🤘🏻🎶, acrescentou:

👉 “Que devem falar quando estão em baixo, a um amigo, familiar ou, se precisarem com um profissional”

👉 “Que eu tenho um terapeuta, e não sinto qualquer vergonha e vocês também não devem sentir”

💪 “Que não é ser fraco pedir ajuda, é muito corajoso”

👉 E a seguir dedicou a música “It’s Okay (not to be okay)”, às crianças e jovens presentes, para que vivam num mundo melhor em que possam ser quem são e estar como estão, que saibam que às vezes não está tudo bem, mas não faz mal, é possível superarmos se formos verdadeiros com nós próprios!

E é assim, com o apoio de figuras públicas, que se vai falando de saúde mental 🧠💪😉, de maneira eficaz e com grande impacto….

📖 Falo disto no meu livro “E quando não está tudo bem”

🤩 Venham daí mais histórias de superação!

Thanks @danreynolds for openly talking about mental health awareness! 👏🧠

Abraços
Bom domingo

Diogo Guerreiro

 

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Save the date: 4/Junho, 11h

🗓 No próximo sábado estarei na festa do livro de Belém, dia 4/Junho, pelas 11h (para começar bem o dia), com a Carmen Garcia (aka @maeimperfeita), numa conversa sobre Saúde Mental 🧠 e Imperfeições! 😅

👉 Vai ser, com certeza, um momento bem divertido e, talvez, se fale de um ou outro assunto mais sério.

Vamos ver o que acontece quando se junta uma mãe (e enfermeira) 🧑‍⚕️imperfeita a um psiquiatra (e pai) 👨‍⚕️imperfeito. Está-se mesmo a ver: uma coisa mesmo “mal-amanhada”. Mas, na realidade, até que pode correr bem (ou não)… mas nada como estar lá para ver! 😉

E, claro, estarei disponível para dedicatórias e autógrafos do meu livro: “E quando não está tudo bem? Como (re)conhecer e agir na ansiedade e na depressão”. ✍️

Para além disso, os Jardins do Palácio de Belém são lindos e já tínhamos saudades desta iniciativa do nosso presidente Marcelo Rebelo de Sousa. 🇵🇹👍 (desde 2019 que, devido à pandemia, não tínhamos esta oportunidade de lá celebrar a cultura e os livros)!

Encontro-vos lá?

Abraços

Diogo Guerreiro

 

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A depressão tem “muitas caras”

Por vezes é fácil perceber que alguém está deprimido pela sua face, expressões ou postura. 😔🥺

Mas, nem sempre! Muitas pessoas que sofrem de depressão aprenderam a “disfarçar” e tantos utilizam “máscaras” para fingir que “está tudo bem”. 🙂🤨

⚠️ Ora, isto é apenas uma nota para não caírem na tentação de dizer a alguém, que vos diz estar a passar por um mau bocado, algo do género: “Mas tu pareces ótimo… não deve ser assim tão grave…”.

⚠️ Mas também para quem coloca “estas máscaras” eu deixo um conselho: se possível não o façam! Eu percebo as razões que motivam a fazer isto, mas o gasto de energia que é preciso para alguém deprimido por uma cara feliz e/ou agir como se não fosse nada é brutal! E toda a energia que sobra quando se está em baixo, que não é muita, deve ser dirigida para a sua própria recuperação e autocuidado. Baixar a máscara até pode ser útil para as pessoas próximas: para que percebam e possam ajudar.

Um abraço a todos.

Diogo Guerreiro

 

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É tão bom ver o livro que escrevi a fazer o seu caminho…

De vez em quando ele encontra-se comigo, ou eu com ele, numa livraria, numa conversa, num paciente que me pede para o assinar. São momentos em que sinto imensa gratidão por ter tido esta oportunidade e pela recepção tão positiva que tem tido.

É cada vez mais importante que se fale abertamente sobre saúde mental, sobre as alturas em que não está tudo bem, em como podemos prevenir ficar doentes e como ser ajudados de forma eficaz. Acho que este livro é um pequeno contributo para esta abertura, para a discussão aberta de saúde e doença mental e para a quebra de estigmas e preconceitos.

👉 Se já leram, enviem as vossas opiniões, digam se foi útil. Nestas coisas dos livros nacionais é muito importante (e difícil) a divulgação, por isso fico-vos grato se o avaliarem nas plataformas dos livreiros (wook, Fnac, Bertrand, etc.) ou no Goodreads.

Conto convosco para chegar à 3a edição e estarmos todos cada vez mais à vontade e atentos para estes temas. Porque isto da depressão e ansiedade não são situações raras, pelo contrário!

Não há saúde sem saúde mental. 🧠💪

Abraços 🙏

Diogo Guerreiro

📖 “E quando não está tudo bem? Como (re)conhecer e agir na ansiedade e na depressão”, publicado em Dezembro de 2021 pela Ego Editora. Com prefácio do Professor Daniel Sampaio e ilustrações do Luís Santos.

 

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Ser encontrado e encontrar-se

Gosto tanto desta frase do psicanalista britânico Donald Winnicott (1896-1971):

Para Winnicott, cada ser humano tem um potencial inato para crescer de forma saudável, ter maturidade emocional e capacidade de integração. No entanto, o facto desta tendência ser inata não garante que isto aconteça de facto. Isto dependerá de um ambiente facilitador que forneça os cuidados e atenção que cada um precisa. Estes cuidados dependem da necessidade de cada criança, pois cada ser humano responde ao ambiente de forma individual, apresentando, a cada momento, condições, potencialidades e dificuldades diferentes.

E cabe a cada pai, mãe ou cuidador, saber encontrar estas necessidades, pelo menos de forma suficientemente boa (pois perfeitamente, sem erros, não é possível).

Também nos cabe a nós, como adultos, sermos suficientemente bons para nós próprios.

Tão atual. 🧠💪❤️

Abraços
Diogo Guerreiro

 

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