Há um paradoxo curioso nas relações humanas: precisamos profundamente uns dos outros, mas também precisamos de saber estar connosco.
A solidão dói quando sentimos que ninguém nos vê. Mas há uma solidão diferente – a que nasce do silêncio interior, da capacidade de estar consigo próprio sem fugir. Essa não é ausência, é presença.

Estar bem sozinho não significa desistir dos outros; significa ter um lugar interno onde regressar quando o mundo fica barulhento demais.
E é muitas vezes desse lugar que nasce a verdadeira relação: quando deixamos de procurar no outro o que ainda não conseguimos dar a nós mesmos.
A parede, numa rua qualquer, dizia NOT YOU ALONE.
E talvez seja isso mesmo: não estamos sozinhos, mas é preciso primeiro aprender a estar.
Abraços
Diogo Guerreiro







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