Convido-vos a ler o mais recente artigo que escrevi:

https://visao.sapo.pt/opiniao/ponto-de-vista/2022-06-03-o-psiquiatra-e-o-barbeiro/?amp
Diogo Guerreiro
Convido-vos a ler o mais recente artigo que escrevi:
https://visao.sapo.pt/opiniao/ponto-de-vista/2022-06-03-o-psiquiatra-e-o-barbeiro/?amp
Diogo Guerreiro
🗓 No próximo sábado estarei na festa do livro de Belém, dia 4/Junho, pelas 11h (para começar bem o dia), com a Carmen Garcia (aka @maeimperfeita), numa conversa sobre Saúde Mental 🧠 e Imperfeições! 😅
👉 Vai ser, com certeza, um momento bem divertido e, talvez, se fale de um ou outro assunto mais sério.
Vamos ver o que acontece quando se junta uma mãe (e enfermeira) 🧑⚕️imperfeita a um psiquiatra (e pai) 👨⚕️imperfeito. Está-se mesmo a ver: uma coisa mesmo “mal-amanhada”. Mas, na realidade, até que pode correr bem (ou não)… mas nada como estar lá para ver! 😉
E, claro, estarei disponível para dedicatórias e autógrafos do meu livro: “E quando não está tudo bem? Como (re)conhecer e agir na ansiedade e na depressão”. ✍️
Para além disso, os Jardins do Palácio de Belém são lindos e já tínhamos saudades desta iniciativa do nosso presidente Marcelo Rebelo de Sousa. 🇵🇹👍 (desde 2019 que, devido à pandemia, não tínhamos esta oportunidade de lá celebrar a cultura e os livros)!
Encontro-vos lá?
Abraços
Diogo Guerreiro
Após 6 vagas de covid, lá apanhei o bicho 🦠🤒. Felizmente, parece que as vacinas funcionam bastante bem e apenas tive sintomas ligeiros, estando no bom caminho para uma recuperação total 😀.
Cumprir a semana de isolamento foi algo desafiante, com miúdos em casa, uns positivos, outros negativos… mas lá se foi gerindo e estamos todos bem.
❗️Mas, de qualquer modo, aconselho todos a protegerem-se deste vírus pois, por vezes, isto não corre assim tão bem. ❗️
Esta paragem forçada no trabalho até teve alguns pontos positivos: li, estudei, escrevi, vi uns bons filmes, recuperei horas de sono e fui gerindo algumas situações dos meus doentes através dos meios digitais (teleconsultas, email, prescrições on-line), que tanto facilitam a vida nos dias de hoje (ainda sou do tempo em que os médicos prescreviam receitas à mão, com vinhetas e carimbos e claro… com letra ilegível que só os farmacêuticos percebiam) 👨⚕️😅.
Regresso esta quinta às consultas presenciais.
Até breve, abraços e Obrigado pelos desejos de melhoras. 🙏
Diogo Guerreiro
Por vezes é fácil perceber que alguém está deprimido pela sua face, expressões ou postura. 😔🥺
Mas, nem sempre! Muitas pessoas que sofrem de depressão aprenderam a “disfarçar” e tantos utilizam “máscaras” para fingir que “está tudo bem”. 🙂🤨
⚠️ Ora, isto é apenas uma nota para não caírem na tentação de dizer a alguém, que vos diz estar a passar por um mau bocado, algo do género: “Mas tu pareces ótimo… não deve ser assim tão grave…”.
⚠️ Mas também para quem coloca “estas máscaras” eu deixo um conselho: se possível não o façam! Eu percebo as razões que motivam a fazer isto, mas o gasto de energia que é preciso para alguém deprimido por uma cara feliz e/ou agir como se não fosse nada é brutal! E toda a energia que sobra quando se está em baixo, que não é muita, deve ser dirigida para a sua própria recuperação e autocuidado. Baixar a máscara até pode ser útil para as pessoas próximas: para que percebam e possam ajudar.
Um abraço a todos.
Diogo Guerreiro
De vez em quando ele encontra-se comigo, ou eu com ele, numa livraria, numa conversa, num paciente que me pede para o assinar. São momentos em que sinto imensa gratidão por ter tido esta oportunidade e pela recepção tão positiva que tem tido.
É cada vez mais importante que se fale abertamente sobre saúde mental, sobre as alturas em que não está tudo bem, em como podemos prevenir ficar doentes e como ser ajudados de forma eficaz. Acho que este livro é um pequeno contributo para esta abertura, para a discussão aberta de saúde e doença mental e para a quebra de estigmas e preconceitos.
👉 Se já leram, enviem as vossas opiniões, digam se foi útil. Nestas coisas dos livros nacionais é muito importante (e difícil) a divulgação, por isso fico-vos grato se o avaliarem nas plataformas dos livreiros (wook, Fnac, Bertrand, etc.) ou no Goodreads.
Conto convosco para chegar à 3a edição e estarmos todos cada vez mais à vontade e atentos para estes temas. Porque isto da depressão e ansiedade não são situações raras, pelo contrário!
Não há saúde sem saúde mental. 🧠💪
Abraços 🙏
Diogo Guerreiro
📖 “E quando não está tudo bem? Como (re)conhecer e agir na ansiedade e na depressão”, publicado em Dezembro de 2021 pela Ego Editora. Com prefácio do Professor Daniel Sampaio e ilustrações do Luís Santos.
Gosto tanto desta frase do psicanalista britânico Donald Winnicott (1896-1971):
Para Winnicott, cada ser humano tem um potencial inato para crescer de forma saudável, ter maturidade emocional e capacidade de integração. No entanto, o facto desta tendência ser inata não garante que isto aconteça de facto. Isto dependerá de um ambiente facilitador que forneça os cuidados e atenção que cada um precisa. Estes cuidados dependem da necessidade de cada criança, pois cada ser humano responde ao ambiente de forma individual, apresentando, a cada momento, condições, potencialidades e dificuldades diferentes.
E cabe a cada pai, mãe ou cuidador, saber encontrar estas necessidades, pelo menos de forma suficientemente boa (pois perfeitamente, sem erros, não é possível).
Também nos cabe a nós, como adultos, sermos suficientemente bons para nós próprios.
Tão atual. 🧠💪❤️
Abraços
Diogo Guerreiro
O meu livro “E quando não está tudo bem: como (re)conhecer e agir na ansiedade e depressão” já está na sua segunda edição!
Parece que esta boa recepção traduz a necessidade de compreenderemos o que é isto de estar ansioso ou deprimido e, sobretudo, de como reagir perante estas situações, assim como encontrar formas de prevenir e de saber como lidar.
Fico contente com este sucesso e com o facto de poder ajudar as inúmeras pessoas que contactam com estes problemas.
Estou grato por ter tido esta oportunidade!
Um bem haja a todos!
Abraços
Diogo Guerreiro
Sei que as minhas consultas de psiquiatria estão a ter muita procura. Mas cheguei a um ponto que já tenho dificuldades em marcar os doentes que já tenho em seguimento… e isso não pode ser, pois tenho uma responsabilidade para com eles.
Por esta razão, tomei a decisão de limitar o acesso a pacientes de primeira vez, durante alguns meses. Não é fácil para mim, mas é a única maneira de conseguir manter-me bem para os pacientes que já sigo.
Existem inúmeros colegas meus de muita qualidade, também dedicados e empáticos. Não deixe de procurar ajuda quando dela precisa, mesmo que a sua primeira escolha não esteja disponível! A saúde mental merece toda a sua atenção.
Quando a minha lista estiver mais calma, claro que terei todo o gosto em receber pacientes novos. Mas até lá, porque sou apenas um ser humano com limitações, que para além de psiquiatra também é pai e marido, esta será a minha decisão temporária.
Abraços a todos
Diogo Guerreiro
Aqui ficam algumas dicas importantes:
👉 Seja um bom ouvinte.
👉 Incentive a ajuda profissional.
👉 Eduque-se sobre saúde e doença mental.
👉 Mantenha-se em contacto.
👉 Não se esqueça de tomar conta de si.
👉 Seja paciente.
👉 Motive a manutenção do tratamento.
👉 Ofereça ajuda em algumas rotinas.
👉 Leve (muito) a sério as ameaças de suicídio.
Não deve fazer os seguintes:
✖️ Evite julgamentos
✖️ Não minimize o que o outro está a passar.
✖️ Não leve as coisas a peito.
✖️ Não tente “tratar” a pessoa.
✖️ Não tente apressar o processo.
Abraços
Diogo Guerreiro
PS: Poderá aprofundar este e outros temas no livro “E quando não está tudo bem?”
#saudementalimporta #depressão #ansiedade #equandonaoestatudobem
É habitual existir a expectativa que a época natalícia é, por si, uma altura feliz. Afinal é uma altura de celebração, de recomeços, de proximidade com as pessoas de quem gostamos. Mas, isto não corre sempre de acordo com o esperado. Sentir-se mais deprimido (ou ansioso) no Natal é algo, efetivamente, frequente.
Existem várias razões pelas quais isto pode acontecer, todo o rebuliço e stress desta altura, as mensagens constantes de felicidade (no matter what), o suposto reaproximar de amigos e familiares, podem colocar pressão acrescida em pessoas que estão em estado de fragilidade. Ou porque se sentem estranhos por “estar toda a gente feliz e eu não”, ou porque a angústia ou solidão que sentem é ainda mais vincada nesta fase… Isto pode acontecer apesar de não estarem nestes momentos sozinhos, muitas vezes sentir-se só na presença dos outros é uma experiência terrível.
Não nos podemos esquecer que os lutos, as separações ou as perdas não respeitam datas festivas. Tal como quando se está a sofrer de uma depressão ou de outra perturbação mental, é mesmo difícil sentir-se “feliz como é suposto”.
Quando se está deprimido ou ansioso é difícil aproveitar as ocasiões festivas. Não é possível forçar-se alguém (nem a si mesmo) a “estar bem”.
Algumas coisas podem ajudar:
Aproveito para desejar umas boas festas e uma serena entrada em 2022 a todos os seguidores deste blog.
Um abraço e até breve.
Diogo Guerreiro
2021