Um espaço de pensamento e ideias pessoais acerca de saúde mental, quotidiano, crises e alegrias. Por Diogo Guerreiro, Médico Psiquiatra e autor do livro “E quando não está tudo bem?”.
Serve o presente post para divulgar este evento científico que acho ser de ótima qualidade e uma oportunidade para discutir e atualizar, sobre um vasto número de temas na área da Psicopatologia. O I Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Psicopatologia.
Nos dias 8 e 9 de Abril de 2016 irá realizar-se na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa o 1º Encontro da Associação Portuguesa de Psicopatologia intitulado Re-Descobrir a Psicopatologia, que contará com a presença de um painel de palestrantes nacionais e convidados internacionais com temas subordinados ao âmbito das bases da Psicopatologia e os novos desafios que surgem para a sua reformulação.
Aproveito este espaço para divulgar o XXII Encontro da Adolescência, promovido pelo Núcleo de Estudos do Suicídio e pelo Serviço de Psiquiatria do CHLN. Vai decorrer nos dias 5 e 6 de Março (2015), no Fórum Lisboa. “Os terapeutas dos adolescentes”; “O cérebro adolescente”; “Comportamentos suicidários”; “Sexualidades”; “Projectos comunitários” – são alguns dos temas deste encontro.
O Simpósio da Sociedade Portuguesa de Suicidologia (SPS), irá realizar-se nos dias 11 e 12 de abril de 2014, no Campus do Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz.
“À semelhança das edições anteriores, conta com a colaboração dos Departamentos de Psiquiatria e Saúde Mental regionais, juntando profissionais das mais diversas áreas, com um propósito comum: partilhar saberes e experiências, dar a conhecer a investigação científica mais recente sobre o suicídio e os comportamentos autolesivos, contribuir para a prevenção destes comportamentos que têm graves custos pessoais, familiares, sociais e económicos, e promover a sensibilização e formação de quantos – profissionais ou estudantes – se interessam por esta temática tão sensível.
O Simpósio, que conta com um programa diversificado, dirige-se a médicos – psiquiatras, especialistas em MGF e outros –, psicólogos, enfermeiros, técnicos de serviço social, professores e outros educadores, e estudantes universitários.”
.
Esta semana estive a preparar a minha comunicação sobre “Autolesão e estratégias de coping na adolescência”, que será apresentada na manhã de Sábado, na mesa redonda “Suicídio e comportamentos autolesivos na adolescência”. Falarei sobre alguns resultados do meu projecto de doutoramento, nomeadamente de como os adolescentes que realizam comportamentos autolesivos (por exemplo: cortes ou queimaduras na superfície corporal, sobredosagens medicamentosas ou tóxicas, etc.) parecem ter um perfil distinto de utilização de estratégias de coping.
.
Segundo os dados deste estudo (em adolescentes da área da Grande Lisboa), verificou-se que a ausência de estratégias eficazes de coping, com uso predominante de estratégias não produtivas (como culpabilizar-se, evitar a situação ou reduzir a tensão através de tabaco, álcool ou drogas), ao invés de focadas na resolução de problemas ou no pedido de suporte a outros, foi associada a maior probabilidade de comportamentos autolesivos.
.
A identificação destes padrões, poderá ser importante na ajuda a estes adolescentes, permitindo trabalhar com os jovens formas de lidar com os problemas mais eficazes, evitando o mal-estar que muitas vezes leva a estes comportamentos de autolesão.
E deixo um slide da apresentação, tipo “teaser”, que exemplifica de forma gráfica como perante a mesma situação se pode reagir/ lidar ou escolher uma estratégia de coping diferente!
Infelizmente isto acontece mesmo… As frase que os meus doentes com depressão dizem ouvir de familiares, amigos, conhecidos, colegas, são exactamente estas (sem tirar, nem por… com excepção do sotaque brasileiro). Já imaginou o que estes sentem?
A depressão não é uma situação que se possa resolver de forma voluntária, as pessoas deprimidas não conseguem simplesmente controlar os seus pensamentos e atitudes e ficar melhores.
Aviso: antes de ler este post recomendo um click no botão play da banda sonora escolhida para o mesmo!
São 3 da manhã… o Jorge olha para o relógio, tal como o tinha feito há 20 minutos, há 40 minutos… o coração bate ferozmente parecendo querer libertar-se da sua caixa torácica, as palmas das mãos estão suadas, a cabeça não para… Pensa no futuro, na instabilidade profissional em que ele e a sua esposa estão, no que irá acontecer com os seus filhos, nos pais que estão a envelhecer e cada vez mais doentes… Olha para o lado. A sua esposa, a Joana, dorme tranquilamente numa paz invejável. Como é possível que ela não esteja preocupada? – interroga-se. Como pode ela estar tão tranquila perante tudo o que se está a passar? Como pode ter passado o jantar a falar das nossas férias, a fazer desenhos com as crianças, com toda a calma do mundo? Será que ela não vê os perigos, os riscos?
Este pequeno texto serve para ilustrar como a ansiedade patológica (aquela que causa sensações corporais desagradáveis, que torna o sono uma missão quase impossível e que afeta o funcionamento diário) não depende apenas de fatores externos. Neste casal as preocupações de vida são idênticas (o trabalho, os filhos, a saúde de familiares), mas enquanto que o Jorge sofre de insónias e ansiedade extrema a Joana aparenta lidar “um pouco melhor” com a situação pela qual estão a passar.
Porque é que isto acontece? Vamos então ver como as neurociências explicam este fenómeno.
A ansiedade é uma resposta emocional complexa, origina-se numa percepção de uma ameaça (real ou imaginada) levando à ativação reativa de respostas a vários níveis, nomeadamente:
Fisiológicas – sintomas somáticos ou físicos da ansiedade como a opressão torácica, dificuldade respiratória, sintomas vegetativos (boca seca, sudação, tremor, palpitações, taquicardia), náuseas, dor abdominal, cefaleias, etc.
Cognitivas – conjunto de pensamentos, ideias, crenças ou imagens que acompanham a ansiedade e se relacionam com possíveis perigos presentes ou futuros.
Comportamentais – reações às cognições ansiosas, levando por vezes a situações de irritabilidade, confronto ou mesmo evitamento.
A investigação atual diz-nos que todos os animais superiores apresentam respostas semelhantes de ansiedade, sugerindo que estas fazem parte de um mecanismo universal através do qual os organismo se adaptam às situações adversas.
Até certo ponto a ansiedade é normal e vantajosa para se conseguir um rendimento máximo em situações adversas (como por exemplo: exames, situações de perigo físico, acontecimentos de vida negativos, etc.). A resposta normal de ansiedade leva à melhoria da atenção e da concentração, maximiza a eficácia dos parâmetros fisiológicos (tensão arterial, pulsação, respiração, etc.) e promove comportamentos adequados para lidar com o desafio ou perigo que se apresenta.
No entanto, em certos casos, poderá acontecer uma de duas coisas:
A resposta torna-se excessiva e os seus sintomas tornam-se incapacitantes;
Esta resposta ocorre em situações desadequadas, em que não existe qualquer perigo ou ameaça.
Quando alguma destas situações ocorre estamos perante o que se chama ansiedade patológica, que poderá mesmo configurar um quadro de perturbação de ansiedade. São exemplos as seguintes
Fobia específica – caracterizada pelo medo excessivo ou irracional (e limitado) a determinadas pessoas, animais, objectos ou situações (por exemplo, voar, dentistas, ver sangue, etc.). Estas situações ou objectos são evitados ou vividos com grande aflição.
Fobia social ou perturbação de ansiedade social – caracterizada por um medo marcado, persistente e irracional de ser observado ou avaliado negativamente pelos outros, em situações sociais ou em que o seu desempenho é posto à prova. Está associada com sintomas físicos e psíquicos de ansiedade. Situações temidas (tais como falar com estranhos ou comer em público) são evitadas ou vividas com grande aflição.
Perturbação de ansiedade generalizada – caracterizada por uma preocupação constante, excessiva e inapropriada, que é persistente (ao longo de meses) e não limitada a circunstâncias particulares. Os doentes têm sintomas físicos e psíquicos de ansiedade característicos: inquietude; fadiga; dificuldades de concentração; irritabilidade; tensão muscular e dificuldades de sono. Muitas vezes está associada a depressão.
Perturbação de pânico – caracterizada por episódios recorrentes e inesperados de ansiedade severa (“ataques de pânico”), apresentando vários graus de ansiedade antecipatória (medo de ter futuras crises) entre os ataques. Os ataques de pânico são períodos breves de medo ou desconforto intenso, acompanhados de vários sintomas físicos e psíquicos de ansiedade, tais como: palpitações; sudorese; tonturas; sensação de falta de ar ou engasgamento; tremor; desrealização ou despersonalização. Tipicamente os ataques de pânico chegam à sua intensidade máxima em 10 minutos e duram cerca de 30 a 45 minutos. A maioria dos pacientes desenvolve medo de ter futuros ataques de pânico. Alguns doentes desenvolvemagorafobia, definida como medo de sítios ou situações de onde pode ser difícil fugir ou onde pode não existir ajuda disponível, no caso de vir a ter uma ataque de pânico. Exemplos incluem: multidões; transportes públicos ou, simplesmente, estar fora de casa. Estas situações são evitadas ou vividas com grande aflição.
Perturbação pós-stress traumático – caracterizada por uma história de exposição a um trauma (definido como uma situação que envolve experiências de morte, perigo de morte, lesão significativa ou risco para a integridade, do próprio ou dos outros em que a resposta do indivíduo envolveu medo intenso, horror ou sensação de impotência) e pela presença de três tipo de sintomas: 1) Revivenciar a experiência traumática (pensamentos intrusivos, pesadelos recorrentes, “Flashbacks”, sentir ou agir como se o acontecimento ainda estivesse a ocorrer, angústia intensa quando exposto a pessoas, locais ou conversas relacionadas com o evento); 2) Evitamento e embotamento afectivo (evitamento de situações ou pessoas relacionadas com o trauma, diminuição do interesse na maioria das actividades, sentimento de “desligamento dos outros”, incapacidade de sentir, amnésia para partes do trauma); 3) Hipervigilância (problemas de sono, irritabilidade, raiva, dificuldades de concentração).
Perturbação Obsessivo-Compulsiva – caracterizada por dois sintomas principais: 1) Obsessões, definidas como ideias persistentes associadas a um sentimento penoso e de estranheza, existindo resistência a estas e consciência da sua estranheza. Exemplos de obsessões comuns são: medo de contaminação; medo de acidentes; preocupações religiosas ou sexuais; 2) Compulsões, definidas como actos motores irresistíveis que reduzem a ansiedade provocada pelas obsessões, muitas vezes chamados rituais. Exemplos de rituais comuns são: lavagens de mãos repetitivas; verificações excessivas; limpezas ou contagens incessantes. As obsessões e compulsões ocorrem de forma recorrente, causam mal estar ao indivíduo, ocupam tempo excessivo e interferem com as suas funções sociais e ocupacionais.
Mas porque é que determinadas pessoas desenvolvem estas perturbações e outras não?
De uma forma simples (porque na realidade as coisas são mesmo muito complexas) podemos dizer que a ansiedade patológica tem as suas origens em dois grandes grupos de fatores: biológicos e ambientais.
Estes são alguns exemplos de fatores biológicos:
Genética – vários estudos indicam que existe uma predisposição para as várias perturbações ansiosas de acordo a nossa herança genética. É muito frequente existir um historial familiar nos casos de perturbações ansiosas que não é possível atribuir apenas ao ambiente familiar. Sabe-se, por exemplo, que mutações no gene transportador da serotonina estão fortemente associadas à perturbação de pânico.
Desregulação da química cerebral – a investigação de pacientes com perturbações ansiosas revelou que existem alterações na regulação de determinados neurotransmissores, como a serotonina, a noradrenalina e o ácido gama-aminobutírico (GABA). Estes neurotransmissores estão envolvidos na regulação da emoções, do sono e das reações corporais ao stress. A dúvida que subsiste é se estas alterações ocorrem antes ou depois da perturbação se ter originado (a famosa história “do ovo e da galinha”). A maioria dos fármacos para o tratamento da ansiedade atua nestes químicos cerebrais, também o tratamento através de psicoterapia leva a alterações do funcionamento destes neurotransmissores.
Alterações do padrão de atividade cerebral – estudos de imagiologia cerebral demonstram que os pacientes com perturbações de ansiedade apresentam determinadas áreas cerebrais que funcionam “a mais” enquanto que outras funcionam “a menos”. Um exemplo é o funcionamento excessivo de uma área cerebral responsável pelas nossas respostas mais instintivas e emocionais – a amígdala cerebral – enquanto que outras zonas como o córtex pré-frontal (envolvido na nossa capacidade de planeamento e decisão) ou o hipocampo (envolvido nos processos de memória) apresentam uma redução da sua atividade. É importante aqui referir que estas alterações são reversíveis com o tratamento adequado.
Estes são alguns exemplos de fatores ambientais:
Stress – especialmente se for crónico (mantido ao longo do tempo) é o principal fator envolvido na génese destas perturbações. A forma de lidar com o stress tem um papel fundamental no facto de a pessoa desenvolver ou não uma perturbação de ansiedade.
Experiências de vida precoces – as experiências da nossa infância e adolescência condicionam fortemente a forma de como encaramos os medos e os desafios. Estas experiências podem tornar-nos quer mais vulneráveis quer mais fortes (resilientes). A observação que as crianças fazem da forma como os pais ou outros adultos reagem perante as adversidades leva sempre a uma aprendizagem, que pode ser positiva ou negativa. A presença de um ambiente familiar tenso, com muitas discussões ou mesmo violência, está muito associado a este tipo de patologias. A sensação de abandono ou o bullying são outras experiências commumente ligadas.
Traumas – situações de grande perigo, de violência, de lesões sérias, doenças ou outros traumas específicos, estão também muito associados. Não só para a perturbação pós-stress traumático, mas para todas as perturbações de ansiedade. A sua relevância é ainda maior se ocorrerem durante a infância.
Mudanças – mesmo quando “para melhor” todas as mudanças de vida envolvem algum grau de stress, que poderá despoletar uma perturbação ansiosa. Isto inclui tanto as “pequenas mudanças” como a mudança de emprego ou de casa, como as “grandes mudanças” como a perda de um ente querido ou uma situação de divórcio.
Mas afinal porque é que o Jorge está assim e a Joana não?
Como vimos a origem das perturbações de ansiedade é muito complexa e ainda há muito para descobrir. Muitas vezes é difícil descobrir qual a sua causa exacta e, na maioria dos casos, misturam-se estes fatores biológicos e ambientais.
Provavelmente o Jorge terá determinados fatores biológicos diferentes da Joana. Talvez o ambiente que partilhem não seja assim tão igual (durante a sua vida terão certamente tido diferentes experiências). Ou será que a Joana tem mais capacidades para gerir o stress?
Mas mais importante que conhecer as potenciais causas da ansiedade patológica, o que é realmente importante perceber é que esta pode ser tratada e controlada. Não tem de ser um “monstro” ou um “bicho de 7 cabeças”!
Lisboa é uma cidade fantástica. História, luzes, gastronomia, arte, arquitectura, praias… Não é de admirar que seja cada vez mais considerada como um destino de eleição turístico!
No outro dia pus-me a pensar: “e se Lisboa fosse um Psiquiatra?“… Bem sei, parece uma ideia estranha, mas já sabem como são os Psiquiatras… pensam em cada coisa!
Imaginei a Dra. Lisboa a falar com alguém com uma “depressão ansiosa”, queixando-se de tudo o que lhe corre mal, que se sente só, que nada lhe dá gozo, que está ansioso, que a “cabeça não para”… E a Dra. Lisboa a recomendar o seguinte plano terapêutico:
Um dia anti-depressivo e anti-stress em Lisboa:
Primeiro – Comece o dia a ver o nascer do sol no Parque das Nações, respire o ar fresco da manhã, observe os reflexos de luz no mar da palha, escute o sons dos pássaros e das ondas… pense “este dia vai ser diferente“!
Segundo – Faça uma corrida aeróbica desde a Torre Vasco da Gama até ao Oceanário. Está comprovado que exercício fisíco melhora os sintomas depressivos (ver esta revisão da Cochrane).
Terceiro – Apanhe o metro e saia na Baixa/Chiado. Ligue a um amigo/a e encontrem-se para tomar um Brunch (o que não faltam são escolhas nesta zona). Fiquem a conversar sobre “tudo e sobre nada”, diga mal do seu patrão, do seu namorado/a, da sogra, dos políticos, do cão do vizinho… Deite isso tudo cá para fora e depois refastele-se e relaxe! Estudos comprovam que a interacção social reduz sintomas depressivos. A seguir vá tomar um café com o Fernando Pessoa para ganhar energias pois o dia terapêutico continua.
Quarto – Vá ver a vista ao Miradouro de São Pedro de Alcântara, o dia já estará a aquecer e o sol mais forte. Sabia que a exposição à luz solar está directamente associada à produção de serotonina? (Um neurotransmissor responsável pelo controlo dos nossos estados afectivos, ver este artigo). Continue descendo pelo Elevador da Glória, que desde 1885 continua a ajudar os alfacinhas a superar esta colina da cidade.
Quinto – Agarre na máquina fotográfica (ou no telemóvel) e divirta-se a encontrar o melhor ângulo para captar aquele promenor do Rossio ou do Terreiro do paço. Ou então agarre num bloco e desenhe algo que o atraia. A chamada “arte-terapia” é um bom adjuvante de qualquer terapêutica. Aconselho esta leitura, do qual cito: “Apreciar algo belo, só por si, melhora o estado de espírito, cria bem estar. Mas fazer algo belo, faz ainda melhor: tem um efeito libertador“.
Sexto – Vá comer um snack e tomar uma bebida refrescante, enquanto aprecia a vista no novo espaço de Lisboa entre o Cais Sodré e a Ribeira das Naus. Sabia que o ácido fólico e a vitamina B12 ajudam no tratamento da depressão? Aproveite para folhear um livro, ouvir uma música ou telefonar a um amigo.
Sétimo – Apanhe o mítico “eléctrico 28“, veja a Sé Catedral de Lisboa, o marco da fundação da cidade após a tomada aos mouros, construída no século XII. Desça no Miradouro de Santa Luzia cuja vista se estende sobre os telhados do bairro de Alfama. Observe o reboliço da cidade e pense em todo o movimento das famílias, das crianças, dos comerciantes, dos turistas, dos casais de namorados. Veja o rio Tejo em toda a sua grandiosidade. Faça uma lista dos seus problemas e guarde-a para outra altura...
Oitavo – Visite o Castelo de S. Jorge, um testemunho de momentos ímpares da história de Lisboa e de Portugal. Uma prova que certas coisas estão para durar mesmo perante guerras, fogos, terremotos… Tal como na vida de uma pessoa!
Nono – Apanhe o comboio e saia na zona de Belém. Aproveite o momento e entre o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belémveja o pôr-do-sol, enquanto saboreia um pastel de Belém. É um dos momentos mais calmos do dia, o ideal para reflexões. Agarre na sua lista de problemas, leia-a atentamente… Quais são os verdadeiramente importantes? Quais aqueles em que pode fazer algo para mudar? Quais os prioritários? É impossível resolver tudo de uma vez, muitas vezes o que acontece é que olhamos para todos os problemas e parecem irresolúveis mas quando olhamos para um de cada vez esta ideia muda! Decida 2 ou 3 coisas que vai fazer diferente a partir de amanhã e comprometa-se consigo mesmo! (Isto é basicamente, de uma forma simplista, a famosa “terapia de resolução de problemas“)
Décimo – Começa a noite, uma nova vida enche Lisboa. Combine com um grupo de amigos, com o seu namorado/a, com o seu marido/esposa e vá sair à noite. Coma numa tasca, vá assistir a um Teatro, vá ouvir música, dance, sorria! Amanhã é um novo dia!
Adoro Lisboa e acho que ela também gosta de nós… É só estarmos atentos!