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Arquivo da Categoria: Saúde mental na adolescência

Estigma da doença psiquiátrica

Hoje recebi este desabafo de um paciente que sigo. 😤

😔 Fiquei triste por ver como alguém, em pleno século XXI, é discriminado de uma atividade por ter “um problema psiquiátrico ”! Certamente que esta “família” é muito tóxica. 😤

👉 Tanto que há a fazer para combater o estigma e a falta de literacia em saúde mental.

📖 No livro que escrevi escrevi “E quando não está tudo bem” tenho um capítulo inteiramente dedicado a este tema.

‼️Não há saúde sem saúde mental. Ajude, não seja um obstáculo.

 

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As melhores festas possíveis.

🎄🎅 O Natal e o ano novo, são épocas de balanços e de conexões. Para algumas pessoas são alturas de bem-estar, de relaxamento e bonitas. Para outras são alturas difíceis, de solidão ou de confrontos emocionais. Para outras são uma mistura disto tudo, nada há que seja “a preto e branco”.

Há muito tempo que não desejo boas festas aos meus pacientes. Digo-lhes apenas “as melhores festas possíveis”.

Tentar aproveitar o que há de bom, reconhecendo as coisas menos boas e sendo simpáticos para nós mesmos (não tentando estar “bem à força” porque é “suposto” estarmos felizes nesta altura do ano).

E era isto que vos queria deixar neste espaço virtual. Desejos de as melhoras festas possíveis.

Abraços

Diogo Guerreiro

 

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Entrevista RTP: Ansiedade e depressão

📺 Partilho convosco a entrevista que dei, há algumas semanas, no programa “Portugal em direto”: sobre ansiedade, depressão e focando o meu livro 📕 “E quando não está tudo bem? Como (re)conhecer e agir na ansiedade e na depressão”. 💪🧠

Diogo Guerreiro, RTP Portugal em Direto (Novembro 2022)

Espero que gostem e seja útil.
Obrigado e boa semana. 🙏

Abraços

Diogo Guerreiro

 

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Reféns das próprias emoções.

📖 Acabei de ler, há alguns dias, o livro do meu colega psiquiatra João Carlos Melo, focado na perturbação borderline.

Gostei de o ler, e achei-o muito completo e informativo, de leitura fácil e sem demasiada linguagem técnica (psiquiatrês 😉).

🚨Alerta para os principais sintomas da doença, para as teorias da sua origem, assim como para a realidade difícil destes pacientes e das suas relações íntimas.

👉 Acho o livro indicado para quem deseja conhecer mais sobre esta doença/ perturbação mental, que tão má fama tem e que está envolta numa série de preconceitos. Para quem dela padece, para quem com ela contacta ou, simplesmente, para aumentar o seu conhecimento sobre saúde mental!

🧐 Fazem falta mais livros destes, sobre as temáticas da saúde mental, envoltas sempre em inúmeros preconceitos. Escritos por profissionais credíveis e acessíveis ao público em geral.

Fica a dica. Boa semana e boa saúde mental. 🧠💪🙏

Abraços

Diogo Guerreiro

 

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It’s okay not to be okay

Ontem ouvi uma figura pública dizer, perante uma enorme plateia de pessoas, no Nos Alive, que “por vezes não está ok”! E mais, o Dan Reynolds, vocalista da extremamente bem sucedida banda Imagine Dragons🤘🏻🎶, acrescentou:

👉 “Que devem falar quando estão em baixo, a um amigo, familiar ou, se precisarem com um profissional”

👉 “Que eu tenho um terapeuta, e não sinto qualquer vergonha e vocês também não devem sentir”

💪 “Que não é ser fraco pedir ajuda, é muito corajoso”

👉 E a seguir dedicou a música “It’s Okay (not to be okay)”, às crianças e jovens presentes, para que vivam num mundo melhor em que possam ser quem são e estar como estão, que saibam que às vezes não está tudo bem, mas não faz mal, é possível superarmos se formos verdadeiros com nós próprios!

E é assim, com o apoio de figuras públicas, que se vai falando de saúde mental 🧠💪😉, de maneira eficaz e com grande impacto….

📖 Falo disto no meu livro “E quando não está tudo bem”

🤩 Venham daí mais histórias de superação!

Thanks @danreynolds for openly talking about mental health awareness! 👏🧠

Abraços
Bom domingo

Diogo Guerreiro

 

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Complexo de princesa da Disney

Em consulta, uma jovem que sigo disse-me que tinha um síndrome que alguém já deveria ter colocado nas classificações psiquiátricas: o complexo de princesa 👸 da Disney.

Que este “complexo” fazia com que andasse sempre à procura daquele amor seguro ❤️, em que tudo corre como é suposto e acaba feliz para sempre. Mas que os príncipes encantados da vida real acabam sempre por desiludir. Pior que isso, até por a magoar (e abandonar)! 💔

E é injusto 😞, pois ela fazia tudo por estes príncipes… até deixar de ser quem era para os agradar e os deixar felizes.

⚠️ Erro número 1: nós não somos responsáveis pela felicidade dos outros. Mas somos, e muito, pela nossa. 😉

Claro que é possível ajudar “o outro” a ser mais feliz… mas mesmo com todos os esforços isso pode não acontecer, porque a felicidade é algo que se tem de procurar (e estar atento) por si próprio.

Também achava que este príncipes a iriam “salvar”, dos seus traumas, das suas inseguranças ou da sua tristeza. Algo que acabava sempre por acontecer de forma oposta ao desejado: ainda saía mais triste, mais traumatizada, mais insegura.

⚠️ Erro número 2: os “outros” até nos podem ajudar (ou desajudar), mas, em última análise, não precisamos de nenhum príncipe (ou princesa) para nos soltar da terrível torre, onde estamos aprisionados pelo temível dragão (das nossas inseguranças e dificuldades). Cada um de nós tem a chave do castelo e pode sair pela porta da frente de cabeça erguida. 😉

A meu ver, para uma relação afetiva funcionar tem de basear-se em algumas coisas: respeito, honestidade, equilíbrio (não pode haver um salvador e uma princesa indefesa), e, claro, afetos genuínos.

Até podemos encontrar um “príncipe encantado”, mas temos também de encontrar “a princesa encantada” dentro de nós… e não será sempre tudo perfeito (isso é só nos filmes)… e nunca teremos a certeza que seremos “felizes para sempre”. Mas se formos honestos, se praticarmos uma boa comunicação, se nos valorizarmos, se tratarmos bem de nós (e, consequentemente, dos outros), pode acontecer a “magia”. 👫👭👬

Abraços

Diogo Guerreiro

PS: Para quem quiser aprofundar mais este tema aconselho o livro “Psicanálise dos contos de fadas” do autor Bruno Bettelheim.

 

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Save the date: 4/Junho, 11h

🗓 No próximo sábado estarei na festa do livro de Belém, dia 4/Junho, pelas 11h (para começar bem o dia), com a Carmen Garcia (aka @maeimperfeita), numa conversa sobre Saúde Mental 🧠 e Imperfeições! 😅

👉 Vai ser, com certeza, um momento bem divertido e, talvez, se fale de um ou outro assunto mais sério.

Vamos ver o que acontece quando se junta uma mãe (e enfermeira) 🧑‍⚕️imperfeita a um psiquiatra (e pai) 👨‍⚕️imperfeito. Está-se mesmo a ver: uma coisa mesmo “mal-amanhada”. Mas, na realidade, até que pode correr bem (ou não)… mas nada como estar lá para ver! 😉

E, claro, estarei disponível para dedicatórias e autógrafos do meu livro: “E quando não está tudo bem? Como (re)conhecer e agir na ansiedade e na depressão”. ✍️

Para além disso, os Jardins do Palácio de Belém são lindos e já tínhamos saudades desta iniciativa do nosso presidente Marcelo Rebelo de Sousa. 🇵🇹👍 (desde 2019 que, devido à pandemia, não tínhamos esta oportunidade de lá celebrar a cultura e os livros)!

Encontro-vos lá?

Abraços

Diogo Guerreiro

 

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É tão bom ver o livro que escrevi a fazer o seu caminho…

De vez em quando ele encontra-se comigo, ou eu com ele, numa livraria, numa conversa, num paciente que me pede para o assinar. São momentos em que sinto imensa gratidão por ter tido esta oportunidade e pela recepção tão positiva que tem tido.

É cada vez mais importante que se fale abertamente sobre saúde mental, sobre as alturas em que não está tudo bem, em como podemos prevenir ficar doentes e como ser ajudados de forma eficaz. Acho que este livro é um pequeno contributo para esta abertura, para a discussão aberta de saúde e doença mental e para a quebra de estigmas e preconceitos.

👉 Se já leram, enviem as vossas opiniões, digam se foi útil. Nestas coisas dos livros nacionais é muito importante (e difícil) a divulgação, por isso fico-vos grato se o avaliarem nas plataformas dos livreiros (wook, Fnac, Bertrand, etc.) ou no Goodreads.

Conto convosco para chegar à 3a edição e estarmos todos cada vez mais à vontade e atentos para estes temas. Porque isto da depressão e ansiedade não são situações raras, pelo contrário!

Não há saúde sem saúde mental. 🧠💪

Abraços 🙏

Diogo Guerreiro

📖 “E quando não está tudo bem? Como (re)conhecer e agir na ansiedade e na depressão”, publicado em Dezembro de 2021 pela Ego Editora. Com prefácio do Professor Daniel Sampaio e ilustrações do Luís Santos.

 

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Ser encontrado e encontrar-se

Gosto tanto desta frase do psicanalista britânico Donald Winnicott (1896-1971):

Para Winnicott, cada ser humano tem um potencial inato para crescer de forma saudável, ter maturidade emocional e capacidade de integração. No entanto, o facto desta tendência ser inata não garante que isto aconteça de facto. Isto dependerá de um ambiente facilitador que forneça os cuidados e atenção que cada um precisa. Estes cuidados dependem da necessidade de cada criança, pois cada ser humano responde ao ambiente de forma individual, apresentando, a cada momento, condições, potencialidades e dificuldades diferentes.

E cabe a cada pai, mãe ou cuidador, saber encontrar estas necessidades, pelo menos de forma suficientemente boa (pois perfeitamente, sem erros, não é possível).

Também nos cabe a nós, como adultos, sermos suficientemente bons para nós próprios.

Tão atual. 🧠💪❤️

Abraços
Diogo Guerreiro

 

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E quando não está tudo bem, 2a edição

O meu livro “E quando não está tudo bem: como (re)conhecer e agir na ansiedade e depressão” já está na sua segunda edição!

Parece que esta boa recepção traduz a necessidade de compreenderemos o que é isto de estar ansioso ou deprimido e, sobretudo, de como reagir perante estas situações, assim como encontrar formas de prevenir e de saber como lidar.

Fico contente com este sucesso e com o facto de poder ajudar as inúmeras pessoas que contactam com estes problemas.

Estou grato por ter tido esta oportunidade!

Um bem haja a todos!

Abraços

Diogo Guerreiro

 

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