
A luz anda sempre por aí, mesmo quando não a conseguimos encontrar ela há-de vir ter connosco.
Abraços. 🙏❤️🎶
Diogo Guerreiro
A luz anda sempre por aí, mesmo quando não a conseguimos encontrar ela há-de vir ter connosco.
Abraços. 🙏❤️🎶
Diogo Guerreiro
Estou a alguns dias das minhas férias 😎. E bem que estou a precisar! Quantos de nós já estão a “andar na reserva” nesta altura do ano?
O trabalho é importante, mas igualmente importantes são os momentos de pausa. Mais uma vez, se não estivermos bem connosco não estamos bem para os outros. Quando estamos cansados o nosso rendimento e capacidade cognitiva ficam muito aquém do ideal.
No meu caso, é sempre complicado gerir as agendas e as urgências que surgem em qualquer altura. Claro que planeio, aviso os meus pacientes, tenho alguns colegas para me substituírem. Mas, em alguns casos será um inconveniente (que lamento, embora não possa fazer nada a esse respeito).
Naturalmente, as pessoas gostariam que os médicos fossem “super-homens” (ou “super-mulheres”), que estivéssemos sempre disponíveis, que não precisássemos de férias ou que nunca estivéssemos doentes… só que não somos assim. 😉 somos simplesmente humanos.
Assim sendo estarei mais indisponível durante uns tempos, para depois regressar em força, descansado e com toda a capacidade de continuar a fazer o meu trabalho, com a qualidade e o gosto que quero manter. 👌🏻
Estarei também mais desligado das redes sociais (onde também devemos por pausas de vez em quando).
Aproveito para desejar a todos umas boas férias, se for caso disso (espero que sim 😊). E quem não tiver férias aproveite este sol, e as nossas paisagens, pratique autocuidado, socialize… trate bem de si!
Abraços e Obrigado por estarem aí. 😎🙏💪🧠
DG
Ontem ouvi uma figura pública dizer, perante uma enorme plateia de pessoas, no Nos Alive, que “por vezes não está ok”! E mais, o Dan Reynolds, vocalista da extremamente bem sucedida banda Imagine Dragons🤘🏻🎶, acrescentou:
👉 “Que devem falar quando estão em baixo, a um amigo, familiar ou, se precisarem com um profissional”
👉 “Que eu tenho um terapeuta, e não sinto qualquer vergonha e vocês também não devem sentir”
💪 “Que não é ser fraco pedir ajuda, é muito corajoso”
👉 E a seguir dedicou a música “It’s Okay (not to be okay)”, às crianças e jovens presentes, para que vivam num mundo melhor em que possam ser quem são e estar como estão, que saibam que às vezes não está tudo bem, mas não faz mal, é possível superarmos se formos verdadeiros com nós próprios!
E é assim, com o apoio de figuras públicas, que se vai falando de saúde mental 🧠💪😉, de maneira eficaz e com grande impacto….
📖 Falo disto no meu livro “E quando não está tudo bem”
🤩 Venham daí mais histórias de superação!
Thanks @danreynolds for openly talking about mental health awareness! 👏🧠
Abraços
Bom domingo
Diogo Guerreiro
“I know I was born and I know that I’ll die
The in between is mine
I am mine”
Gosto tanto desta música… aqui há alguns dias saiu do baú, numa playlist aleatória, enquanto conduzia. Nada como ser lembrados que só há duas coisas certas: que surgimos nesta vida e que dela iremos sair. Mas que o meio é nosso… Que é no Presente que vivemos. É interessante como as expressões artísticas, neste caso a música, tantas vezes se aproximam do trabalho que fazemos em Saúde Mental. Muitos dos doentes que sofrem de perturbações da ansiedade ou depressões, se queixam de preocupações e receios com o futuro ou, por outro lado, ruminam e angustiam-se por situações do passado. Uma das coisas que qualquer terapia tenta fazer (quer seja uma psicoterapia, ou a prática de mindfulness, por exemplo) é aproximar a pessoa do presente, realçar a necessidade de viver uma coisa de cada vez, de se ser sincero consigo mesmo… de se responsabilizar pelas suas decisões, por arriscar… por viver este “meio”, pois o único sitio onde se pode ser feliz e estar tranquilo não é no ontem, não é no amanhã, mas sim no hoje.
Abraços e boa semana
DG 2016
Adoro esta música de Radiohead, e muito nos fala sobre o sofrimento, a angústia de uma psicose.
A psicose é definida como a incapacidade de distinguir entre a experiência subjectiva e a realidade externa, ou seja, existe uma perda de contacto com a realidade!
Please could you stop the noise,
I’m trying to get some rest
From all the unborn chicken voices in my head
What’s that?
What’s that?
A psicose é um estado incompreensível para quem está “de fora” é, de todo, impossível perceber o modo de pensar de alguém psicótico, tudo é estranho e nada faz sentido.
Os sintomas mais comuns de psicose são os delírios e as alucinações.
Delírio persecutório ou paranóia – é a forma mais comum de delírio, com ideias delirantes de prejuizo e vivência de que existe uma agressividade contra o doente. O doente sente-se ameaçado, atacado, incomodado, prejudicado, perseguido ou vitima de uma conspiração, envenamento ou tentiva de morte (in Manual de Psicopatologia)
Para além destes sintomas é frequente observar-se
O que pode causar uma “Psicose”?
O termo psicose refere-se a um conjunto de sintomas, em que o principal organizador é a perda de contacto com a realidade. Múltiplas doenças e perturbações podem apresentar-se como psicose, na adolescência estas são as mais frequentes:
O que fazer?
Muitas vezes, as pessoas que sofrem de psicose não reconhecem que estão doentes, muitos não irão pedir ajuda pois tem medo de ser rotulados como “malucos”. Se conhece alguém que pensa estar psicótico, deve levar essa pessoa a um profissional de saúde o mais rapidamente possível.
Existem riscos próprios à psicose, por exemplo, o doente pode matar-se porque as vozes lhe disseram para fazer isso ou pode atirar-se de uma janela porque acha que pode voar. Para além disto a psicose está associada a doenças que, se não forem tratadas rapidamente, podem evoluir para formas crónicas e com “degradação cerebral”.
Existem tratamentos eficazes para a psicose, quanto mais cedo melhor!
Um abraço
DG 2015
Sempre gostei desta música… Ainda por cima faz parte da banda sonora de um filme mítico da minha infância: Dois Homens e um Destino. E quem se atreve a dizer que não é uma música inspiradora?… Se as há, esta é uma delas!
Fala sobre os dias menos bons, “em que nada parece encaixar” (And just like the guy whose feet are too big for his bed, nothin’ seems to fit), em que parece que chove só para nos chatear… e BJ Thomas, conclui que não vale a pena preocupar em demasia, afinal “nunca vou parar a chuva só por me queixar”… para além disso, “não tardará até que a felicidade me venha dizer olá” (It won’t be long till happiness steps up to greet me).
“E mais nada!”
Um fim-de-semana bem disposto, mesmo que chuvoso!
Abraços
Diogo
PS:Aqui fica a letra completa:
Raindrops keep fallin’ on my head
And just like the guy
Whose feet are too big for his bed
Nothin’ seems to fit
Those raindrops are fallin’
On my head, they keep fallin’
So I just did me some talkin’ to the sun
And I said, I didn’t like
The way he got things done
Sleepin’ on the job
Those raindrops are fallin’
On my head, they keep fallin’
But there’s one thing I know
The blues they send
To meet me won’t defeat me
It won’t be long till
Happiness steps up to greet me
Raindrops keep fallin’ on my head
But that doesn’t mean
My eyes will soon be turnin’ red
Cryin’s not for me ‘cause
I’m never gonna stop the rain by complainin’
Because I’m free, nothin’s worryin’ me
It won’t be long till
Happiness steps up to greet me
A raindrops keep fallin’ on my head
But that doesn’t mean
My eyes will soon be turnin’ red
Cryin’s not for me ‘cause
I’m never gonna stop the rain by complainin’
Because I’m free, nothin’s worryin’ me
Faz todos os anos as mesmas “resoluções de Ano Novo”? Estranho… ou não?
Provavelmente não será o único que repetidamente, todos os 31 de Dezembro, decide coisas deste género:
É este ano que vou perder peso, que vou fazer mais exercício físico, que vou parar de fumar, que vou gerir melhor o meu tempo, que vou tirar um curso, que vou aprender um instrumento…
Quase todos nós chegamos a esta altura do ano e paramos (um pouco) para pensar naquelas coisas que correm menos bem na nossa vida e o que fazer para as alterar. Muito habitualmente fazemos uma lista de resoluções, que ganha dimensões assustadoras! “Minha nossa, tanta coisa que tenho de alterar!”.
Mas estamos cheios de coragem, nesta altura sentimos que somos capazes de tudo… e depois chega Janeiro, passamos por Fevereiro, já estamos em Março e… que horror! “Estou a pagar um ginásio a que não vou, o instrumento que comprei ainda não saiu da caixa, ainda não consegui alterar a minha alimentação, continuo a correr de um lado para o outro sem tempo para nada”… E nestas alturas surge a ansiedade e a frustração, “mas afinal porque é que não consegui fazer isto!? As minhas resoluções foram um fracasso!”. E muitos chegamos ao ponto de pensar: “desisto, para o ano é que vai ser!”. Mas será que tem que ser assim?
Vou tentar dar algumas dicas para que este ano seja diferente:
Dito isto, desejo a todos um óptimo Ano Novo de 2014. E… até já!
DG
PS: Um música para entrar no espírito de festa!